
ventos litorâneos batem em minha janela a briza do mar
quer invadir meu quarto a luz do sol me acorda
outra vez com um suave toque procuro mais não te
encontro só vejo seu lado da cama vazio te chamo mais não ouço
nada em toda a casa, procuro por todos os cômodos da casa
e nada me jogo no desespero sem saber o que esta acontecendo
procuro me sentar na poltrona da sala aquela
que você costumava a sentar pra escrever seus romances
lagrimas amargamente pesadas escorrendo do meu olhar
uma explosão de desespero incontentado com a distancia
entre eu e a gaveta que me separa das lembranças levanto-me
apoiado moves ao chegar na frente da gaveta la esta um
bilhete seu com poucas palavras diz que já não quer
lutar e que as lembranças passadas sempre iram te atormentar
não sei como mais consegui chegar no quarto já sem lagrimas
pra derramar deitado com a cabeça apoiada em seu travesseiro
a sentir seu perfume na espera de adormecer e em sonhos te
encontrar.
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